Alguma cousa triste em mim o diz,
E vagarei no mundo desterrado,
Como Dante chorando a Beatriz.
Pelos reinos, irei talvez curvado,
Como um proscrito príncipe infeliz,
Ou como o índio pálido e exilado
Chorando o vivo azul do seu país.
Mas no entanto, ah! ninguém ao Sol divino
Abrasou mais as asas, derretidas
Ante as duras, ferozes multidões!
E ninguém teve a torre d'ouro fino,
Aonde, quais princesas perseguidas,
Morreram minhas doidas ilusões!
Soneto «Soneto dum Poeta Morto» de António Gomes Leal, in "Claridades do Sul". Partilhe
Informação técnica
Fotografia N.º: 4472
Publicação: 2022-06-20
Grupo: Experiências
Câmara: NIKON D90
Abertura: f 14
Distância focal: 24 mm
Velocidade do obturador: 1/800 sec
Flash: Não Disparado Mais fotografias
Excellent!!
Bem sei que sempre estive e sempre estarei
Só
É um fardo.
Imponente e dramático efeito desta figura que se destaca, contra esta magnífico espetáculo de luz e penumbra, espalhados entre nuvens. Ninguém pode ficar curvado muito tempo (a não ser que tenha crises agudas de reumático, bicos de papagaio ou artrite reumatóide ) quando tem o céu inteiro para contemplar. Há que contrariar o efeito da gravidade deste mundo que nos puxa o olhar e a disposição em direção ao chão... digo eu.
Valeu a curva de alguém que arriscou e viu o céu dramático e lindo.
Resultou bem a contra luz com esse vulto enorme disputando
atenção num dia luminoso de céu azul.
Me curvo a Ti, Remus que consegue me deixar embasbacada
tentando adivinhar seus cliques. Por favor pode ser um pouquinho mais claro e explicar onde irás curvado ? rs
Abraço e bom dia ou uma boa tarde por aí.. aqui raiando o dia.