Muito adulterado ao longo dos séculos, a origem do Castelo de Castelo Branco remonta à segunda metade do século XII e aos templários. Possuía um modelo tipológico idêntico a uma das mais importantes fortificações dos templários na Terra Santa, o castelo de Chastel Blanc, localizado na actual Síria.

Vários episódios militares, como as Guerras da Restauração [1640-1668], a invasão hispano-francesa [1704], a utilização do castelo como quartel das tropas na cidade [a partir de 1799] e, por último, as invasões francesas causaram bastantes danos na fortificação.

Mas a verdadeira ruína, iniciou-se no século XIX, altura em que muitas pessoas começaram a considerar este imóvel como uma excelente pedreira para as suas obras, atitude seguida também até pela Câmara Municipal.

Praticamente em ruínas na década de 30 do século XX, o que restava do castelo foi objecto de uma primeira campanha restauradora pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que privilegiou a consolidação das estruturas ainda subsistentes, a par com a recriação de alguns elementos.

^{Não destruas o que não fizeste: É uma frase do filósofo grego Sólon.}

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