Passageiros como eu, vivo uma vida
Que não quero nem amo,
Minha porque sou ela,
No ergástulo de ser quem sou, contudo,
De em mim pensar me livro, olhando no alto
Os astros que dominam
Submissos de os ver brilhar.
Vastidão vã que finge de infinito
(Como se o infinito se pudesse ver!) —
Dá-me ela a liberdade?
Como, se ela a não tem?
Poema «Vivo uma Vida que não Quero nem Amo» de Ricardo Reis, heterónimo de Fernando Pessoa, in "Odes". Informação técnica
Fotografia N.º: 4952
Publicação: 2024-02-04
Grupo: Urbanismos
Câmara: NIKON D90
Abertura: f 9
Distância focal: 18 mm (35mm equiv.: 27 mm)
Velocidade do obturador: 1/250 sec
Flash: Não Disparado Mais fotografias
Não gravou o comentário!!!
Onde desencantaste estas obras de arte antigas?
Ainda trabalham?
P.S. Há 3 dias que o meu ati-vírus assinala o teu blog... felizmente deixa abrir..
Moinhos antigos em frente ao mar.
Uma paisagem muito bonita :P
A splendid poem to accompany this mills along the shoreline! I love the radiating lens flares.
As coisas belas e essenciais são invisíveis aos olhos, porque se vêem com o coração... O meu olhar não se prendeu tanto aos moinhos, mas sim, ao fabuloso e quase invisível arco-íris que desceu sobre o que está em destaque.
A ave, mais parece um cágado a nadar em pleno oceano... :)
A nice effect in this backlit photo.
Apúlia, será?
Agradeço a todos que visitaram e deixaram comentários nesta fotografia.
Ana Lúcia: Estes são os moinhos da Apúlia. Trabalhar, acho que já não trabalham. Por bem ou por o mal, quase todos já foram transformado em alojamentos locais.
Steven and Willem: Thank you.
Roadrunner: É sim. ;-)