Em 1923 a empresa 3M, na altura especializada na produção de lixas de papel, voltou-se para o problema que era cobrir a parte já laqueada de um automóvel a ser pintado em duas cores. Em 1925 o engenheiro Richard Drew criou uma suposta solução, um adesivo à base de borracha que não sujava o carro nem arrancava a pintura. Era uma fita de papel especial que tinha as duas laterais embebidas no aderente. Na prática, a aplicação não resultou porque a fita não colava direito e os espaços sem cola deixavam a tinta vazar. Em 1928 teve a ideia de tentar com o celofane, um material então relativamente novo no mercado. Drew aplicou no celofane a cola utilizada naquelas fitas adesivas. O resultado não foi perfeito, mas animador. As dificuldades em trabalhar o celofane eram tão grandes, que a empresa só as superou em 1930. Entretanto surgiu a crise económica ocasionada pela queda da Bolsa de Nova Iorque, pelo que o surgimento de um artigo de luxo como a fita adesiva transparente parecia inoportuno. Porém, os clientes descobriram as inúmeras utilidades da fita, que permitia remendar de maneira invisível praticamente tudo que estivesse quebrado ou rasgado. As vendas aumentaram rapidamente a partir de 1932, quando foi introduzido o porta-rolo dotado de serrinha, que facilitava o manuseio.
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Informação técnica
Fotografia N.º: 3476 Publicação:2019-02-05 Grupo:Objectos Câmara:NIKON D90 Abertura: f 8 Distância focal: 90 mm Velocidade do obturador: 1/10 sec Flash: Não Disparado
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