Pontos deVistas

Se não podes ser o que és, sê com sinceridade o que podes.

Até que a morte nos separe... Anterior Seguinte

Até que a morte nos separe...

       Anterior Seguinte       

#General

D. Pedro I, filho do rei D. Afonso IV e da rainha D. Beatriz de Castela, foi Rei de Portugal desde 1357 até à sua morte, em 1367.

A lendária história de amor entre o D. Pedro e D. Inês de Castro, dama de companhia da sua esposa D. Constança, deixou uma marca indelével na história e no património de Portugal. O casal descansa no Mosteiro de Alcobaça, em túmulos magnificamente esculpidos e que são considerados obras-primas da escultura gótica portuguesa.

Aos pés da figura de D. Pedro deita-se um cão, no sentido transversal. No facial dos pés, estão representados os preceitos da boa morte: o viático e a extrema-unção.
Os faciais laterais do túmulo de D. Pedro I são integralmente preenchidos com a narrativa da vida de S. Bartolomeu.

  Informação técnica

Fotografia N.º: 3939
Publicação: 2020-08-16
Grupo: Geral
Câmara: NIKON D90
Abertura: f 4.5
Distância focal: 18 mm (35mm equiv.: 27 mm)
Velocidade do obturador: 1/60 sec
Flash: Não Disparado

  Mais fotografias

Sensibilidade Super-herói Apesar da crise actual Karaté Ailurofilia O alvoroço da luz Dilemas Ora et Labora

  Escolha da semana

Sayami.de - Bahnschwelle
Sayami.de - Bahnschwelle

  Comentários

Existem 14 pontos de vista. Quem será o próximo?
OJAWMMMARLOMAR
01
O
O Ultimo Fecha A Porta
em 2020-08-16 12:14:16

Um símbolo da história de portugal.

02
J
Janita
em 2020-08-16 12:46:35

(...)

"Nunca havia chorado é a primeira vez que chora
agora quando a terra já encerra
aquele monumento de beleza
que pode Pedro achar em toda a natureza
que pode Pedro esperar senão ouvir chorar
as próprias pedras já que da beleza
se comovam talvez uma vez que os humanos
corações consentiram na morte da inocente Inês
E Pedro pouco diz só diz talvez..."

(...)

Excerto de um poema de Ruy Belo.

Desde criança, que esta história de amor me emociona e entristece.
Sim, é bonito um amor que nada na vida separou, só a morte.

Acho que foi por um amor assim que sempre sonhei... :)

A foto a p&b deu-lhe a dimensão do drama vivido.

03
A
Ana Simões
em 2020-08-16 15:55:19

São historias como estas que nos fazem acreditar no amor incondicional e eterno... Mas existe amor, claro que sim! Mas não como este, se bem que amo demais a vida para morrer de amor...
Agora brincadeiras à parte, já visitei este túmulo e além da historia de amor e dor está aqui um magnifico trabalho da arte de esculpir. Impressionante os detalhes ao pormenor que se podem observar.
A foto está excelente, gosto muito daquele feixe de luz.
Bom domingo.

04
W
Willem
em 2020-08-16 18:01:08

Beautiful with that light from the window.

05
M
Manu
em 2020-08-16 19:05:21

Uma história da nossa "estória" que sempre me comoveu e penso que deixa marcas em todos os que a ouviram.
Gostei da luz que entra pela janela, penso que ela ilumina os que morrem por amor.

06
M
Manu
em 2020-08-16 21:39:13

Muito obrigada pelo destaque da foto dos meus fios. 😊

07
M
Michael Rawluk
em 2020-08-17 03:00:22

That is some very intricate carving.

08
A
Ana Lúcia
em 2020-08-17 08:53:50

Gostei da subtileza dos tons e da luz que ilumina o lugar.

09
R
Roadrunner
em 2020-08-23 12:27:55

Ficou bem em preto e branco com aquela luz a entrar pela janela. 👍

10
L
Lis
em 2020-08-24 00:25:22

A morte nunca é bonita, seja ou não por amor.
A escultura é de muita grandeza, coisa de reis e rainhas.
Me interesso muito por ler sobre o passado dos povos. E dos portugueses, em especial por ter sido quem deixou no meu País marcas indeléveis para o bem e para o mal. ://
Bela foto!

11
O
Omid
em 2020-08-25 18:50:44

such beautiful frame, lights & details!
Amazing!

12
M
Milord
em 2020-08-26 11:29:46

Linda foto! Parabéns Remus. Um abraço

13
A
Alex
em 2020-08-30 10:29:52

dois túmulos míticos no nosso país...

14
R
Remus
em 2020-09-27 19:48:51

Agradeço a todos que visitaram e deixaram comentários nesta fotografia.

Willem, Michael Rawluk and Omid: Thanks.
Lis: Acredito que actualmente os brasileiros fazem mais mal a si mesmos, do que os portugueses fizeram em 100 anos.