Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.
Essa princesa sem palavra e Maria-rapaz
Não seria portuguesa com certeza*
O final que vou dar e muito me apraz
É que o sapo astuto tinha muita esperteza.
Na pressa de fugir não reparou a menina
Que a bola saltitona era o sapo disfarçado
E o castigo para essa princesa ladina
Foi ficar com o sapo pra sempre a si colado.
* Numa casa portuguesa, comemos todos do mesmo prato e bebemos do mesmo copo. 😜
An attractive and beautifully exposed photo and also perfectly matching the contribution from the children's book
E porque tem que ser um final com graça?
Como o sapo é do género masculino e os machos nunca costumam cumprir o que dizem, a princesa, esperta, não o deixou entrar e ele viveu para sempre no lago enquanto a princesa o olhava da janela e pensava com os seus bordados:
- Querias vida boa? Comigo não vais ter sorte nenhuma :P
As cores do livro ficaram apelativas.
Manu,
Não era um final com graça Manu.
O Remus pediu um final "de graça"=zero=borlix :-) :-)
Tipo a princesa, que usou e descartou a bondade do sapo tonto.
Estou certa Remus.
Não?
Oups :-(
Termina com separação. Agora os novos contos são quase todos assim. :-)
Bem cá vamos…
Com a consciência pesada a princesa não conseguia dormir às voltas na sua cama.
No dia seguinte voltou ao lago e pediu perdão ao sapo que de imediato se transformou num belo Príncipe, e claro, pediu-a em casamento.
Uns tempos mais à frente (para andar rápido na história) a Princesa casou-se com o Príncipe-sapo que por sinal era um "janota", giro que se fartava.
Como "amor-com-amor-se paga"...
Jonas, era o nome do Príncipe do lago, no banquete de casamento, conheceu uma prima da Princesa-da-bola-saltitona, que se chamava Ritinha. Esta era a filha mais velha do irmão casula do Rei João, pai da Princesa. Ora, ali mesmo estes trocaram olhares e na mesma hora, este se foi embeiçar e se perdeu de amores por ela.
A Princesa que era pouco favorecida em beleza, mas nem por isso distraída, apercebeu-se que havia “caso”.
Meia dúzia de meses e o Príncipe estava a dar de frosques do castelo e a pensar em viver um romance com a prima Ritinha da sua Princesa.
Azarito...
A Princesa avistou-o da janela e com o treino que tinha em mandar bolas pró ar, acertou-lhe na cabeça e ele PUFFF mergulhou no lago de onde nunca mais ninguém o viu sair.
FIM
Já não há histórias felizes para SEMPRE.
É muito tempo! Digo eu…. :-) ;-)
Para se vingar e nunca deixar a princesa esquecer-se da sua promessa, o sapo amaldiçoou a sala de jantar e o quarto da moça.
assim, sempre que se senta para comer a sopa caem dentro do prato ervilhas gigantes que salpicam as roupas da princesa e se colam aos seus cabelos encaracolados e louros, chamando a atenção dos corvos que perseguem a princesa até que todas as ervilhas caiam para o chão.
Enquanto dorme "nascem" seixos de todas as cores por baixo do colchão da princesa impedindo-a de dormir.
O sapo, vive agora no lago do jardim e ficou amigo da camareira da princesa, uma jovem morena com grandes olhos verdes. A jovem certo dia vê um ligeiro arranhão na perna do sapo e dá-lhe um beijinho para sarar... e o resto da história vocês já conhecem. ;)
Mas o que eu gostava mesmo de saber:
"Qual foi o feitiço que usaste para criar essas linhas coloridas por cima do livro?
:(
A bola que o sapo trouxe não era a bola original mas sim uma bola de 605 Forte. A princesa comeu a bola e morreu.
Uma coisa é certa, os vossos comentários e visitas sobem sempre o meu ânimo. Obrigado!
E também muito obrigado pelos vossos finais. Eles provam que uma mesma história pode ter muitos finais diferentes.
:-D
Willem: I appreciate your comments.
Dida: :-D Também pode ser grátis,a té porque nunca tive intenções de pagar nada. :-D :-D
Ana Lúcia: Os feitiços são secretos. Mas são feitiços de 10 segundos. :-P