Proteger-nos individualmente da chuva demorou a ser um assunto a ter em conta pela humanidade. Diante de uma tempestade, corria-se para casa ou para um abrigo, colocava-se um chapéu que se poderia ser improvisado com uma folha ou peça de roupa, ou simplesmente assumia-se a chuva e era uma forma de já ficar com o banho tomado. Já o sol... isso era outra coisa.
Há 4000 anos, algo parecido com o guarda-chuva actual, feito de madeira, bambu e tecido, era usado por nobres chineses e os protegia contra a luz solar. Evitar o sol era importante por causa da valorização da pele clara na cultura chinesa (o bronzeado era visto como resultado do trabalho degradante). Mas não se sabe se a ideia surgiu na China ou se foi importada para a China. O que se sabe é que por volta de 2000 a.C. o guarda-sol já existia entre outros povos, como os egípcios e os assírios. Se a ideia surgiu na região quente da Mesopotâmia e mais tarde foi para o Oriente, ou se foi ao contrário, isso ainda ninguém sabe dizer.
E também não se sabe, quando é que o guarda-sol virou a ser guarda-chuva, mas é provável que tenha sido no fim do século XVI, quando ele ficou popular no Ocidente. Com o clima frio e chuvoso do norte da Europa, foi adaptado à realidade local. No século XVII, feito de seda e impermeabilizado com cera, já era visto, principalmente com mulheres da classe alta, o que mais uma vez indicava a ideia de ser um objecto de luxo e da nobreza.
Informação técnica
Fotografia N.º: 4884 Publicação:2023-11-13 Grupo:Objectos Câmara:NIKON D90 Abertura: f 9 Distância focal: 62 mm (35mm equiv.: 93 mm) Velocidade do obturador: 1/60 sec Flash: Não Disparado
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Realmente nos países orientais que tenho visitado, é comum as senhoras andarem de chapelinho, não é como cá em que se faz o culto do bronze :P A foto ficou um espectáculo, gostei do contraste entre o cinza e o cabo do dito :)