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Todos gostam da sombra, mas poucos plantam árvores.

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Em reparação

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#Landscape

«Actualmente, cerca de 25 % da zona costeira continental é afectada por intensos fenómenos de erosão costeira que têm como consequência mais grave o recuo acentuado da linha de costa. É aliás, de referir a existência de um risco potencial de perda de território em 67 % da orla costeira. Este recuo tem sérias consequências em termos económicos e sociais, que se têm agravado nas últimas décadas. Na realidade são cada vez mais frequentes as situações de perigo de destruição, ou pelo menos de danificação, de construções situadas na zona costeira.
A intensidade destes fenómenos, conhecidos na nossa costa desde há muito, têm vindo nos últimos anos a sofrer um agravamento, situação que muito provavelmente estará também relacionada com alterações climáticas. No início de 2014 verificou-se a ocorrência de várias situações de fenómenos extremos associados a temporais, tendo-se verificado a conjugação de diversos factores nomeadamente valores elevados da altura de onda significativa, acompanhados de períodos de onda longos, que causaram forte destruição nas zonas críticas de risco, devido à ocorrência de galgamentos, provocando em algumas zonas um pronunciado recuo da linha de costa.
A gravidade dos estragos causados nesses temporais ocorridos em Janeiro, Fevereiro e Março, exige a intervenção urgente do Estado no sentido da sua reparação de modo a, no curto prazo, conter o agravamento da erosão.
Reconhecendo que as intervenções de emergência são indispensáveis e inadiáveis na situação actual, considera-se também necessária uma reflexão mais aprofundada e abrangente sobre a gestão da zona costeira em Portugal.»

Retirado do Despacho n.º 6574/2014 do Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente, do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.

  Informação técnica

Fotografia N.º: 2942
Publicação: 2017-03-04
Grupo: Paisagens
Câmara: NIKON D90
Abertura: f 10
Distância focal: 18 mm (35mm equiv.: 27 mm)
Velocidade do obturador: 1/400 sec
Flash: Não Disparado

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  Comentários

Existem 12 pontos de vista. Quem será o próximo?
JMWAEMOSDLAR
01
J
João Menéres
em 2017-03-04 13:20:49

E o que se tem feito em profundidade?
- Tanto quanto julgo saber, NADA!
Umas obritas pontuais para inglês ver.

Gostei desta luz, Remus.

02
M
Martine
em 2017-03-04 14:35:35

Magnifique paysage j'aime

03
W
Willem
em 2017-03-04 16:37:59

Interesting view and photo.

04
A
Ana Lúcia
em 2017-03-04 18:42:31

Detesto ver estas construções nas nossas costas, mas reconheço que precisamos delas. Consequência da construção de barragens nos rios, alterações climáticas... É muito triste. No entanto a tua foto tem uma luz lindíssima. Parabéns. E já agora, obrigada pela escolha da foto da semana. :D

05
E
Elisa Fardilha
em 2017-03-04 19:09:40

A aldeia onde nasci (Cortegaça/Ovar) já não tem a praia que conheci em miúda.
Será que fazem o que é necessário?Não creio!!!

Adorei a foto. O contraste de cores está fantástico.

Beijinhos.

06
M
Manu
em 2017-03-04 21:40:37

Aqui na minha zona a erosão é um problema grave até tem afectado casas que foram construídas à beira mar.
Sobre a foto, ficou com uma luminosidade fantástica e está perfeitamente de acordo com o que aqui li.

07
O
Omid
em 2017-03-04 22:30:12

such beautiful composition, clouds, colors & lights!
Lovely view!

08
S
Steven
em 2017-03-05 20:19:58

Glad to see that they are able to address these urgent situations in a timely fashion!

09
D
Dida
em 2017-03-06 01:47:39

Um pouco de mar...um pouco de areia... alguns elementos e uma bela luz de céu, deu lugar a uma bonita foto.
Nesta época por toda a costa deparámos com os areais com grandes montes de areia a proteger os bares plantados na areia na tentativa de travar a subida das marés. Mas o mar não perdoa vai demonstrando que mesmo umas toneladas de cimento não o impedem de provocar alguns sustos e muitos estragos.

10
L
L Reis
em 2017-03-06 21:22:44

Pensar nestas coisas que escreves torna-se duplamente deprimente, quando olhamos para a imagem e percebemos o que estamos a perder. O ritmo acelerado a que estão a acontecer as alterações climáticas é culpa de todos nós e para além de tudo o que está a ser feito em modo SOS relacionado com as consequências de tais alterações (aos mais diferentes níveis), não será nunca suficiente, para combater os nefastos efeitos de tudo o que por aqui andámos a fazer ao longo dos últimos séculos. Precisar-se-ia de grandes, enormes e radicais mudanças no nosso estilo de vida e nas decisões dos nossos governos e, a pesar da preocupação ser crescente, as medidas tomadas são apenas remendos. Já não estarei cá para ver, mas penso que isto não irá, tendencialmente, melhorar...

11
A
Alex
em 2017-03-25 17:25:07

umas cores fantásticas... contrastantes.. e a regra dos terços, a finalizar o resto... top!

12
R
Remus
em 2017-04-03 21:56:40

Obrigado pelas vossas palavras, visitas e pontos de vistas.

João Menéres: Pois... e o mal será esse: Fala-se muito, mas faz-se pouco.
Martine: Merci.
Willem, Omid and Steven: Thank you.