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Se não podes ser o que és, sê com sinceridade o que podes.

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Ferida aberta

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#filmphoto  #General

Dor, ferida aberta em mim!
O sangue não sei como fazer parar de sair.
Exposta a jugular do golpe assim,
Corvos do mal agouram ali.

Fria eminência da morte,
No meu coração já abita.
Compaixão de lá já arrancou.

Dos sentimentos outrora vigentes,
Só a melancolia da silhueta resta.
Animal ferido perigoso fica,

Cuidado...

Já avisa!

Poema «Ferida Aberta» de Rodrigo Figueiredo.

Fotografia tirada pela máquina analógica Praktica MTL 5 e com um rolo AGFA Optima II Prestige, expirado em Dezembro de 2003 (9 anos e 10 meses antes da fotografia ter sido tirada).
ISO: 100.

  Informação técnica

Fotografia N.º: 2961
Publicação: 2017-03-29
Grupo: Geral
Câmara: Praktica MTL 5
Abertura:
Distância focal:
Velocidade do obturador:
Flash:

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  Comentários

Existem 17 pontos de vista. Quem será o próximo?
QASJOALNRREMDLMRA
01
Q
Questiuncas
em 2017-03-29 14:01:22

O título desta fotografia adequa-se perfeitamente ao meu estado de espírito.
Prometo nunca mais chamar rabugento a ninguém.

02
A
Ailime
em 2017-03-29 18:19:50

Foto e poema de grande qualidade!
Os meus parabéns!
Bjs
Ailime

03
S
Steven
em 2017-03-29 19:12:37

I am always fascinated how a "wound" that creates rust can "bleed" so profusely. Great find and capture!!

04
J
João Menéres
em 2017-03-29 20:18:51

Eu só teria colocado a imagem da ferida...

05
O
Omid
em 2017-03-29 20:19:43

such beautiful frame, focus, DOF, colors & textures!
Amazing!

06
A
Ana Lúcia
em 2017-03-29 21:28:48

Gosto de coisas enferrujadas. :)

07
L
L Reis
em 2017-03-29 22:08:17

Fotograficamente falando, a ferrugem é uma coisa espetacular. Para já tem uma cor fantástica, depois (quando é no ferro por ex.) cria texturas incríveis e, finalmente, quando escorre e alastra em superfícies, tem o condão de magnetizar o nosso olhar. Esta "ferida aberta" foi mesmo muito bem aproveitada e contextualizada com o poema do Rodrigo Figueiredo. (Voltámos portanto aos rolos mumificados... gosto de os imaginar nas suas caixinhas, enrolados em fina gaze à espera o famoso roloptólogo Remus os descubra, na altura das limpezas de Primavera, da sua cave)

08
N
Nanegrub
em 2017-03-29 22:29:19

Une superbe palette de couleurs
Une photo que j'aime beaucoup

09
R
Rute Saraiva
em 2017-03-30 03:21:56

Não podias ter escolhido melhor título para esta fotografia.O poema cria tensão e põe o dedo na ferida! Gostei muito

1 beijo

10
R
Roadrunner
em 2017-03-30 11:48:02

E parece que já lá andaram a pôr mercúrio...

Saudações!

11
E
Elisa Fardilha
em 2017-03-30 13:38:05

Tenho algumas que nunca cicatrizaram!

Foto e poema belíssimos e em total sintonia.

Beijinhos.

12
M
Manu
em 2017-03-30 14:31:21

Não é normal gostar de feridas :P Desta gostei pelo contraste e tonalidades,
Já das outras que fazem sangrar o coração, são bem mais difíceis de cicatrizar e não se podem fotografar, sentem-se apenas.

13
D
Dida
em 2017-03-30 22:57:34

Uma ferida fora de validade, pelo rolo. Que dizer? Oportuno e o título bem escolhido. Esperemos que um dia cicatrize.

14
L
Lis
em 2017-03-30 23:46:19

Feridas expostas _ essas são as mais dolorosas.

15
M
Mariam
em 2017-04-01 00:03:37

Tão linda! E adorei o pormenor do rolo expirado :) bjs

16
R
Remus
em 2017-04-26 19:50:55

Estou grato pelos vossos comentários e visitas.

Steven and Omid: Thank you.
Nanegrub: Merci.
Roadrunner: Muito bem associado. :-P

17
A
Alex
em 2017-05-09 19:32:19

sem palavras... imagem e texto perfeitos... em sintonia