Se trabalhar fosse bom, ninguém era patrão.
Preciosas vitaminas! Revigoram a alma em profundidade... ADOREI!..
O meu avô materno, João Baptista, era muito parecido com o do Remus... pessoas de boa cepa... que deram boa semente!!! :)
Hahaha, great job done and photographed.
Amazing!!!!!
What a thought-provoking narrative!! Thank you for sharing!
Adorei o texto nostálgico e a bonita forma de ver o martelo e serrote como 'vitaminas para a memória'
Muito bem pensado_ são as pequenas lembranças que ficam que alimentam a memória.
E me mostra um Remus sensível e amoroso_ lembrar os avós é muito terno.
deixo os abraços.
E era assim mesmo. Dantes as pessoas sabiam um pouco de quase tudo e, agora, alguns sabem muito de quase nada e outros nada de quase tudo.
Quando abri a fotografia pensei que ia ter que me "aborrecer" mais uma vez e dizer uns disparates para disfarçar, mas afinal não. Nesta não posso disparatar. É um post de uma ternura imensa e esta ideia de os objetos, que guardamos, poderem ser vitaminas para a memória, é uma delícia. Olhando para esta imagem (que foi muito bem pensada e resultou em pleno) dá para perceber que este avô não se limitou a passar pelo mundo e, quem assim celebra a sua memória, relembra-nos o verdadeiro significado da palavra herança.
Nunca pensei que umas vitaminas me emocionassem tanto!
E não é que me contagiaste?! Lembrei-me do meu pai, que também sabia fazer de tudo um pouco.
Uma foto muito bem escolhida para falares e recordares o teu avô.
Parece que sou bruxa, o Remusinho(como diz a Janita?) é muito sensível. Lembras-te do 2? :P :)
Très beau ce B&W . J'aime beaucoup ta composition!!!!
Compreendo-te.
Um abraço.
tb tenho dessas memórias... e que engraçado que aqui por casa tb se encontra um serrote e um martelo... mas tb plainas, e outras tantas coisas... são memórias boas... não as percas
Uma foto relíquia!
Recordo sempre o meu pai, lendo e escrevendo... era o que sabia fazer. Tinha mãos longas e magras. Penso que nunca pregou um prego...
Beijinhos.
E haja memória para recordar a memória!
Saudações!
Muito obrigado pelas vossas palavras e visitas.
Willem, Omid and Steven: Thank you.
Martine Libouton: Merci.
O Remus sempre na brincadeira e a brincar com coisas sérias acaba por escrever umas memórias lindíssimas, ternurentas que me deixaram com saudades do meu pai e do pai dele.
O meu avô era, também, muito dado à carpintaria caseira.
Ele próprio construiu uma cadeira em que o assento era de levantar e por baixo dele estava uma boa parte das ferramentas dele. Fechava a tampa/assento e voltava a ser uma cadeira normal.
O meu pai aprendeu a arte de sapateiro e tinha uma forma e restantes ferramentas para pôr meias solas quando tinha tempo.
Tratava do quintal, fazia vinho e fez uma mesa enorme (2,5 x 2,5 metros) onde estudávamos todos os dias de verão, no pátio, por baixo da ramada. Tivemos galinhas, coelhos, árvores de fruto e a tal vinha. Nos últimos anos de vida dedicou-se a construir bancos corridos para todos os filhos. Pequenos, grandes, pintados ou envernizados. A garagem era o seu refúgio nos tempos de reforma e queixava-se dos vizinhos, também reformados, que por lá passavam e paravam para minutos de conversa que ultrapassavam uma hora ou mais. Dizia ele que não o deixavam trabalhar. Foi motorista de camião mais de quarenta anos e acompanhei-o muitas vezes em muitas viagens a Guimarães, Vizela, Aveiro, Anadia, Valença e, algumas vezes, ao Algarve.
Maravilhosos registo e palavras, a trazerem-me também doces memórias do meu avô materno e da aldeia :)