Como o diamante à luz que o alumia,
Dar-me uma alma fantástica, impossível:
- Um bailado de cor e fantasia!
Quis Deus fazer de ti a ambrosia
Desta paixão estranha, ardente, incrível!
Erguer em mim o facho inextinguível,
Como um cinzel vincando uma agonia!
Quis Deus fazer-me tua... para nada!
- Vãos, os meus braços de crucificada,
Inúteis, esses beijos que te dei!
Anda! Caminha! Aonde?... Mas por onde?...
Se a um gesto dos teus a sombra esconde
O caminho de estrelas que tracei...
Soneto «O Meu Condão» de Florbela Espanca, in "Charneca em Flor". Informação técnica
Fotografia N.º: 3589
Câmera: Nikon Coolpix L29
Abertura: f 4.9
Distância focal: 10.3 mm (35mm equiv.: 56 mm)
Velocidade do obturador: 1/200 sec
Flash: Não Disparado No flash
Também eu tive o condão dado por Deus
De ser sensível, porém sem paciência
Ó Florbela, não queiras dizer adeus
À cruz que até quem te fadou, carregou
Sem conhecer Amor, Carinho, Clemência!!
:P :)
O condão com que eu gostaria de ter sido abençoada, sabe o Remus qual era? Ter sensibilidade para a fotografia... :)
Bom grafismo.
Excellent framing of these graphic elements!! Beautiful tones as well.
You just have to see it!, great photo as a result,
Eu é que me sinto crucificada com esta foto, sabe como sou sensivel, nao sabe? 😊
É mais cruzetada...
Saudações!
E essa poeta era demais sensível_ não sei se é um dom ou uma perdição... rs
://
Bravo j'adore ce genre de photo !5*
que dinamismo.. que geometrias... que linda!
Agradeço as vossas visitas e comentários.
Maria Antonieta: Com toda a certeza terá outros condões. ;-)
Steven, Willem: Thank you.
Manu: Será que é mesmo? :-P
Martine Libouton: Merci.
such beautiful frame & graphics!
Amazing!