e secreto me sentes
quando
secreto me julgas,
Impuro me reconheço
quando
o nosso silêncio
são vozes turbas.
Dúbio é o desejo
quando
não é transparente
a água em que se deita
precavidamente.
Clandestinos somos
quando
o que somos
teme a face que pesquisa.
Os olhos são claros
quando
a superfície do espelho
é lisa.
Poema «Clandestinidade» de Fernando Namora, in "Marketing". Informação técnica
Fotografia N.º: 3661
Publicação: 2019-10-01
Grupo: Flora
Câmara: Nikon D70
Abertura: f 0
Distância focal: 0 mm (35mm equiv.: 0 mm)
Velocidade do obturador: 1/800 sec
Flash: Não Disparado Mais fotografias
Ao olhar para esta foto, não acho que seja secreto :P
Um ramo de outono que diz tudo e que revela uma profundidade de campo notável.
Deitada, no transparente leito do Outono,
olho essa fotografia e vejo-a, nitidamente,
com a bela tonalidade de um doce sonho... :)
Isto é romantismo puro!! :P
Beautiful rich colors under subtle lighting!
Está tudo como eu gosto.
Um parece que é, mas não é.
Sem deixar de o ser.
Amei
Os poetas gostam de dizer que no verão o excesso de luz ofusca as cores e no outono a luz fica mais mansa e as cores desabrocham como flores. É tudo mais tranquilo, introspectivo _ um convite a meditação, como a fotografia cor de goiaba, que está linda!
Obrigada pelo lembrança do passado que volta sim, Remus
Uma fotografia muito bonita que é valorizada pela cor, suavidade e pela harmonia dos tons.
A beautiful depth of field here.
Obrigado por me acharem e também por acharem o PdV, dando-lhe alimento na forma de comentários.
Steven and Willem: Thank you.
A D O R O!!!!