Antes de existir a Ponte D. Luís I no Porto, existiu a Ponte D. Maria II, popularmente chamada Ponte Pênsil. Durante 45 anos, essa ponte serviu de ligação entre Porto e Gaia. Mas também essa ponte, só surgiu após um trágico desastre que aconteceu numa outra ponte que existia sensivelmente na mesma zona, chamada de Ponte das Barcas.
Era uma ponte composta por vinte barcas dispostas lado a lado, unidas por cabos de aço. Não era muito estável e as barcas eram propensas a inundações. Em 29 de Março de 1809, durante as invasões francesas, mais de quatro mil pessoas morreram ao fugirem pela ponte. A ponte não aguentou a quantidade de pessoas que estavam a atravessa-la.

Após essa tragédia, os governantes da altura começaram a pensar em construir uma ponte mais segura. Tomaram a decisão de construir uma ponte de cabos.
A ponte era constituída por oito cabos de fio de ferro, sendo o vão da ponte sustentado por esses cabos, que se apoiavam em quatro pilares de cantaria, dois em cada margem, de 15 metros de altura.
Foi inaugurada em 1843 e recebeu o nome de ponte D. Maria II, mas popularmente era conhecida como Ponte Pênsil.

A partir de 1879, dado o estado ruinoso em que já se encontrava, foi decidido construir uma nova ponte - a Ponte D. Luís I.
Em 12 de outubro de 1887 iniciaram-se os trabalhos de demolição da ponte D. Maria II, restando hoje dessa ponte apenas os dois pilares do lado do Porto e os restos da casa do guarda, ambos visíveis na fotografia.

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  Informação técnica

Fotografia N.º: 3840
Publicação: 2020-04-24
Grupo: Urbanismos
Câmara: NIKON D90
Abertura: f 10
Distância focal: 18 mm (35mm equiv.: 27 mm)
Velocidade do obturador: 1/400 sec
Flash: Não Disparado

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