Dos versos em que fico,
Nem temo o influxo inúmero futuro
Dos tempos e do olvido;
Que a mente, quando, fixa, em si contempla
Os reflexos do mundo,
Deles se plasma torna, e à arte o mundo
Cria, que não a mente.
Assim na placa o externo instante grava
Seu ser, durando nela.
Poema «E à Arte o Mundo Cria» de Ricardo Reis, heterónimo de Fernando Pessoa.
Fotografia tirada pela máquina analógica Praktica MTL 5 e com um rolo Fujifilm Superia 200, expirado em Novembro de 2013 (8 meses antes da fotografia ter sido tirada).
Distância focal: 28mm. Informação técnica
Fotografia N.º: 3411
Publicação: 2018-11-12
Grupo: Água
Câmara: Praktica MTL 5
Abertura:
Distância focal:
Velocidade do obturador:
Flash: Mais fotografias
Se esta poesia do Ricardo Reis não é fácil, a imagem completa-a.
Este "Guardador de Rebanhos" querendo ser simples, por vezes, complicava... Já a fotografia não poderia ser mais clara... reflecte aquilo que é!! :)
A nicely framed reflection photo, the noise is doing well in this photo.
Splendid mirror-like reflections captured here! Interesting story behind the expiration of the roll of film. I can barely remember that they had an expiration date.
Perdi-me nas palavras do poeta e perdi-me na fotografia... tem ruído, não sei se criado após a fotografia ter sido tirada, não sei... mas gosto deste ambiente.
O Ricardo (poeta) fez jus à foto, gostei deste reflexo criado pelo Remus e pela mãe natureza :)
Um olhar que dispensa comentários.
Sublime!!!
Beijinhos.
estranha, mas envolvente é o que tenho a dizer da tua fotografia
Recuso-me a "consumir" material fora de prazo ;-)
Muito obrigado pelos vossos comentários e presença assídua. Para mim, são sempre muito importantes.
Willem and Steven: Thanks.
Ana Lúcia: A fotografia é analógica, por isso é natural que exista sempre algum nível de ruído, até aliado ao facto do rolo estar expirado.