Assim os antigos marinheiros portugueses,
Que temeram, seguindo contudo, o mar grande do Fim,
Viram, afinal, não monstros nem grandes abismos,
Mas praias maravilhosas e estrelas por ver ainda.
O que é que os taipais do mundo escondem nas montras de Deus?
Poema «A plácida face anónima de um morto.» de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa. Informação técnica
Fotografia N.º: 4738
Grupo: Os Outros #The Others
Câmera: Nikon D90
Abertura: f 10
Distância focal: 70 mm (35mm equiv.: 105 mm)
Velocidade do obturador: 1/500 sec
Flash: Não Disparado No flash
A foto está fenomenal... Como hoje ouvi e achei imensa graça: "Bonita de Linda"... Já a placidez anónima da face do morto, um texto que nada me disse...
Foste a Peniche? Havia por lá um peixinho desses e essas rochas fazem-me lembrar as que lá existem... Adoro esse local. Amei a escolha do poema, que intrépidos eramos nesses tempos e agora nem sei que adjetivo nos carateriza. 4 em 1 bem visto.
Pois esta "montra de Deus", sem fronteiras no olhar parece-me um bom local para estar e ficar. Os elementos verticais que traçam a linha do horizonte até parecem ter sido postos ali de propósito só para compor a imagem (é tudo possível, com este homem nunca se sabe... calhando até trouxe o pedregulho, a placa, o peixe e o homem de casa...)
Nada melhor que contemplar o mar!
Retemperam-se forças para continuar a suportar as agruras da vida.
Estiveste em Peniche? Conheço esse peixinho :P
A beautifully chosen composition that creates a nice depth.
A precarious walk to the edge of the sea to contemplate, enjoy the views and indulge in the serenity!
Pelo menos peixe deve haver... 😋
Estou-vos grato pela presença assídua e por deixarem as vossas palavras.
Ana Lúcia e : Sim. Esta fotografa foi feita em Peniche. ;-)
L Reis: Claro que sim. E estes só foram uma parte dos adereços que levei. :-P
Willem and Steven: Thank you very much.