- «Todos os jardins da nossa infância são o jardim do paraíso. A pele suave desses tempos em que se corria com as pernas arqueadas soltando uma espécie de luz pela respiração. Ríamos a correr para os braços dos adultos numa entrega absoluta. Eles, os adultos, atiravam-nos ao ar e apanhavam-nos com mãos ásperas, e, talvez por isso, quando crescemos nunca mais deixamos de, esporadicamente, sonhar que voamos. E de sonhar com gigantes e anões, pois eram essas as nossas proporções.» De Afonso Cruz em «O Pintor Debaixo do Lava-Loiças».
Série: 5 fotografias, 5 citações: 1 de 5.
Fotografia tirada pela máquina analógica Praktica MTL 5 e com um rolo AGFA Optima II Prestige - 100, expirado em Dezembro de 2003 (15 anos e 2 meses antes da fotografia ter sido tirada).
Distância focal: 28mm Informação técnica
Fotografia N.º: 4780
Publicação: 2023-07-09
Grupo: Grafismos
Câmara: Praktica MTL 5
Abertura:
Distância focal:
Velocidade do obturador:
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A beautiful view through this pergola and that trees that are trained to grow in and around it to provide a nice play with light and shadows!
Parecem jardins tirados de Rivendell... Linda. Eu não tive a sorte de ter um loal destes na minha infância, mas tive uma parreira de uvas da ilha da Madeira, deliciosas, que existia numa estrada (mas as uvas tinham dona) :)
Na minha infância não tive um Jardim assim tão sofisticado e artístico, mas tive um muito melhor... o Jardim público, pertença de todos os habitantes da minha santa terrinha. Tinha duas enormes palmeiras carregadinhas de tâmaras. Nas minhas vindas da escola, como me ficava no caminho de casa, nos dias primaveris, lá ia eu atirar pedras aos cachos para ver se caía alguma tâmara. Tinha baloiços e flores lindas e uma fonte/bebedouro para nos saciar a sede.
Mais, em nossa casa, tínhamos um belo quintal com duas romãzeiras, uma parreira repleta de bons cachos de boas uvas tintas que o meu Avô cuidava com desvelo e uma amêndoeira que foi enxertada mais tarde em ameixieira de ameixas com sabor a hortelã-pimenta.
Muitos vasos, muitas plantas e muita alegria e felicidade...
Ah, como eu fui feliz até aos doze anos de idade...
Este é um jardim onde nos dias quentes, deve ser bom passear e estar.
Na minha infância tive um belo jardim com muitas flores coloridas, que a minha mãe cuidava com desvelo. Uma roseira com rosas de Sta. Teresinha trepava pela parede e eu de vez em quando apanhava uma e punha-a na orelha... era muito vaidosa :). Cheiravam muito bem!
Bons tempos!
Pois, este jardim não tive, mas tive outros maiores e com mais vida que este. 😁
Beautifully photographed, great point of view and fine shadows and also a nice depth.
O Roadrunner sempre me faz sorrir com os seus comentários bem dispostos... :)
Osvaldo Cruz fala bem poeticamente, como são os jardins da infância.
Gostava da hora de regar o jardim_ era sempre uma farra boa com a mangueira espirrando aágua nas florinhas todas, e em quem mais passarsse por perto. Tinha um jardim na minha casa. Não era assim tão na infância,, além um pouco, numa adolescência bonita e feliz.
Sua foto com o verde a rodear o caminho, é bem mágica.
Boa semana, meu amigo e querido Remus
corrigindo _ é Afonso Cruz . ok Remus? desculpa aí...
Muito obrigado pelos vossos comentários e partilhas dos vossos jardins. ;-)
Steven and Willem: Many thanks.
Ana Lúcia: Uvas da ilha da Madeira? Nunca comi disso. Mas ainda vou a tempo? :-P
Nunca as vi à venda no mercado... :P