nos campos secos de dentro,
um estalar de nadas
que se faz imensidão
no entardecer de palavras.
A boca abarca este sozinho
e faz ninhos de (in)quietudes
nos galhos quebradiços
desta íris azulada de sóis.
Um sopro de vento
perambula a voz que cala,
acarinha a mão que toca angústias
na escuridão...
faz um prelúdio
do que seja um silenciar
agonizante de (in)certezas...
E o poema destila sentimentos,
enquanto o infinito adormece
a voz do coração...
Poema «Campos Secos» de Maria. Informação técnica
Fotografia N.º: 4826
Grupo: Paisagens #Landscape
Câmera: Nikon D90
Abertura: f 13
Distância focal: 112 mm (35mm equiv.: 168 mm)
Velocidade do obturador: 1/250 sec
Flash: Não Disparado No flash
Faz-me lembrar o belo, quente e sereno alentejo.
A beautiful view of the rolling hills of gold that meet the refreshing sky! A splendid poem to accompany it as well.
Uma quietude que não me aquieta. Pelo contrário. Desperta em mim sentimentos nostálgicos bastantes inquietantes...
Alentejo, ai Alentejo... solidão, ai solidão.
Uma quietude que seduz neste mundo atribulado
A beautiful and serene photo.
Gosto dos vastos campos com arvoredos, desse jjeitinho.
Amplidão e silêncio. Bem romantiquinho, Remus
Uma certa nostalgia também, coisa normal aqui em casa :))
E esta é uma quietude inconfundível, é uma quietude alentejana.
Obrigado por fazerem parte da família do Pontos de Vistas.
Ana Lúcia: Ainda bem que faz... Porque a fotografia foi feita lá. ;-)
Steven and Willem: Thank you.