trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor, na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro
dos sete mares andarilho
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor, na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
morreria no meu peito,
meu amor, na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
Letra do fado «Gaivota» escrito por Alexandre O'Neill.
Informação técnica
Fotografia N.º: 4941
Publicação: 2024-01-21
Grupo: Fauna
Câmara: Nikon D90
Abertura: f 5.6
Distância focal: 200 mm (35mm equiv.: 300 mm)
Velocidade do obturador: 1/200 sec
Flash: Não Disparado Mais fotografias
The beautiful light falls just right.
E a bela gaivota dourada pelo sol,
aguarda que chegue o seu parceiro
para juntos voarem até ao paiol...
E se ele não vem? Vai voar sozinha!
que remédio o dela,
da bela gaivota douradinha! :D
A foto está um must!
Veio. pousou e ficou muito bem num fundo azul do céu.
Um encanto! :)
Beautiful light that bathes him in warmth against that cool, refreshing sky!
Está bem douradinha! :) Parece um rebuçado... para um falcão.
Ora aqui está uma conjugação perfeita entre imagem e poema. Melhor, julgo que não seria possível. A não ser, talvez, um pouco mais de vermelho... 😁
Elas gostam de descansar do voo.
E o Remus encontrou o motivo do clic, o sol deu-lhe o brilho.
abraço, Remus
Eu e a gaivota agradecemos as vossas visitas e comentários. Contamos que voltem sempre. ;-)
Willem and Steven: Thank you very much.