Sem tempo dele sairei:
Homem moderno,
Antigo serei.
Evito o inferno
Contra tempo, eterno
À paz que visei.
Com mais tempo
Terei tempo:
No fim dos tempos serei
Como quem se salva a tempo.
E, entretanto, durei.
Poema «A Tempo» de Vitorino Nemésio, in «O Verbo e a Morte».
Fotografia tirada pela máquina analógica Pentax P30 e com um rolo Ilford Delta 400 (rolo preto e branco) - ISO 400, expirado em Agosto de 2015 (3 anos e 11 meses antes da fotografia ter sido tirada).
Distância focal: 50mm Informação técnica
Fotografia N.º: 4785
Publicação: 2023-07-15
Grupo: Preto e Branco
Câmara: Pentax P30
Abertura:
Distância focal:
Velocidade do obturador:
Flash: Mais fotografias
Com estes trocadilhos sobre o tempo, construiu o nosso saudoso Açoriano um belo poema.
Como o nosso Remusinho (de Espinho) nunca fica atrás, também entrou no Tempo que lhe apraz... e construiu um belo cenário feito tempo Antigo, num tempo moderno.
Clap- clap - clap... :)
Para os menos avisados esclareço que os "Clap's" sou eu a aplaudir...
;)
Your photo is a beautiful example to go with your poem. I love the touch of modern conveniences that blend with the architecture of a different time. Which is why I love preservation.
Um tempo que trouxe memórias de momentos, de encontros, de gente que fez parte do seu tempo e de registos que fazem com que valha a pena registar fotos assim bonitas :P
Remus, muito, muito obrigada pelo destaque da minha velinha, o meu rosto iluminou-se com um enorme sorriso :)
Gosto deste tipo de fotografias com ar envelhecido de tempos perdidos no tempo.
A great street shot in nice black and white.
Uma coisa é certa, os vossos comentários e visitas sobem sempre o meu ânimo. Obrigado!
Steven and Willem: I am beyond grateful.